sábado, 23 de outubro de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Família-Educação -Avaliação-
Educação e Avaliação
Participação no fórum final da FCTEWEB do Cederj
Comentando o site que a Sandra indicou, onde é são citados cuidados não só coma internet,mas com tudo que diz respeito ao atendimento aos nossos filhos e educandos.
http://www.revistapontocom.org.br/capa/pais-criancas-e-internet-uma-relacao-delicada
O link da revista foi muito importante.Muito do que acontece com as crianças e adolescentes, pode ser sim a falta de acompanhamento dos responsáveis nos momentos em que eles precisam de ajuda, e hoje isto é muito fácil acontecer devido às demandas e do stress do mercado de trabalho, que não deixam espaço para que se possa observar com mais cuidado, o que está acontecendo no seu lar. A família tem que se policiar muito, para que na sua agenda haja espaço, para conversas e demonstrações efetivas de compromisso e ternura para com seus filhos. Eles tem que ter a certeza de que não estão sozinhos... A família tem que seguir junto, e até questionar a escola, pois só com as parcerias poderemos minimizar os conflitos que acontecem em qualquer ambiente educacional. As crianças são muito inteligentes,e percebem o que está errado no ambiente em que vivem, e como não podem interferir, por diversos motivos,isto pode gerar problemas maiores , que depois ficarão difíceis de controlar...daí por que tanta dificuldade na educação.
Recebemos alunos de todos os segmentos e ainda não temos uma estrutura que possa atender, às vezes, especialidades sobre as quais não temos nenhum embasamento para dar opiniões . Nesse momento, precisamos do conhecimento específico de orientadores educacionais, psicólogos, etc.
Temos sim capacidade de agir dentro da cidadania, democraticamente com os conhecimentos pedagógicos.Hoje, as escolas estão mais bem aparelhadas, com bibliotecas, laboratórios de informática com internet, merenda, climatizadores, cursos de capacitação online e presenciais para professores, transporte e outros, mas precisamos ainda de apoio constante das famílias e de outros profissionais na área de saúde.
Crédito das imagens: mãe filha:http://www.google.com.br/e obama:http://www.google.com.br/images?
Abraços Leila
sábado, 7 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Rios Mundaú e Paraíba
Renascer dos escombros
Desde a infância acompanho as cheias dos rios Paraíba e Mundaú quase sempre no inverno quando festejava o São João em Viçosa, terra natal do José Carnaúba meu saudoso pai. O acesso era de trem porque um atoleiro contínuo cobria as rodovias, o Mundaú inundava Satuba e o Paraíba urrava na cidade de Atalaia onde havia uma ponte precária várias vezes destruída pelas enxurradas.
O tempo passou, o progresso chegou, as matas sumiram, os rios caudalosos o ano inteiro minguaram, plenos de areia e lixo. Vez em quando novas cheias ocorrem com intervalo semelhante à ocorrência de secas, 8 a 10 anos.
As cidades ribeirinhas cresceram sobre margens secas, e dezenas de cidades são afetadas quando o rio ocupa um espaço que não lhe pertencia – era da mata – tudo destrói, e o homem reconstrói no mesmo lugar, nesse vai-vem de destruição.
Dessa vez foi diferente, houve um fato novo em situação atípica e atrevo-me, como pesquisador de semi-árido, a explicar o desastre por uma linha de lógica ainda não abordada.
O verão no Agreste foi atípico e os açudes e barragens não secaram mantendo os níveis de água em meia altura e mais alto em várias regiões. No Agreste de Pernambuco chuvas de trovoadas ocorrem há meses, sem reflexos nos rios alagoanos porque ali existem milhares de pequenos e médios açudes e barragens que seguraram a água e vários sangraram.
Surgiu, então, um fenômeno climático retratado pela onda de calor, e temperatura mais alta do oceano, que perdurou durante meses em toda a região de Alagoas e Pernambuco. Desde o início da semana trágica uma onda de ar aquecido fluía do oceano com muita umidade e se espraiava sobre a região.
No dia 17 um distúrbio atmosférico que os meteorologistas chamam de Onda de Leste disparou o gatilho ao adentrar no continente, o ar aquecido subiu gerando nuvens pesadas que se transformaram em chuvas torrenciais sobre o agreste de Pernambuco e de Alagoas. 180 litros de água por metro quadrado em um só dia é a chuva de um mês inteiro.
Açudes e barragens já quase cheios verteram água em excesso para todos os rios da região, e escoaram em grande velocidade gerando ondas nas cachoeiras e as inundações cujos rastros de destruição estão visíveis. Foi isso. Nada a ver com rompimentos de barragens que continuam lá, ainda vertendo água tão amarga quanto às lágrimas derramadas pelo nosso povo.
Reflorestar as margens ciliares, sim! Impõe-se! Reconstruir cidades, sim! Planejar é a missão da engenharia, mas fora das áreas de risco delimitadas pelas cruzes que serão fincadas in memoriam dos que se foram.
MARCOS CARNAÚBA : engenheiro civil e consultor./GAZETA DE ALAGOAS
Diante do que o engenheiro Carnaúba ,diz no blog http://sosriosdobrasil.blogspot.com/...
Eu pergunto:o que a gestão pública ,precisa fazer para evitar que novas castátrofes aconteçam nestas cidades ?
A verba pública, que irá para socorrer estas regiões, precisa ser bem gerenciada, para que primeiramente, a população não ocupe os mesmos espaços e que sejam assistidos dignamente nesta situação emergencial. Mas em se tratando do poder público, tudo é muito complicado e precisaria vontade política, técnicos e engenheiros bem preparados, com pulso forte, para conduzir estes trabalhos na certeza de minimizar problemas futuros.
Foi diagnosticado e todos concordam sobre a origem das inundações.
O que a população precisa saber,é quando,como e onde as ações serão realizadas, para que os cidadãos estejam protegidos,quanto a estes fenômenos metereológicos pelo qual estamos sujeitos.
É preciso antes de tudo que a natureza seja respeitada, para que as águas possam fluir e se infiltrarem naturalmente na terra e que o homem busque cada vez mais viver de maneira sustentável, pois estamos vendo a todo momento, que a conta a pagar ,está sendo muito mais alta do que os lucros obtidos com emprendimentos insustentáveis."Se não aprendermos com amor será pela dor" ...
Comentado por LeilaMartins